sexta-feira, 27 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Às 4h da manhã, ela caminhava sem sono pela casa mal iluminada. Tropeçava nos móveis, mas nem ligava. A dor interna que sentia era suficiente para aplacar qualquer mínima dor física que viesse a sentir.
Um feixe de luz entrou pela janela, e iluminou seu pulso. Ainda cicatrizando lentamente. Um puxão forte no estômago, sem comida, e ela começou a tossir. Quando voltou a si, percebeu que tinha sangue nas mãos. Deveria ter se sentido preocupada, mas nem ligou direito. Foi até o banheiro lavar as mãos e percebeu que era de sua boca que saía o sangue. Lavou o rosto, e assim a moça do espelho começou a conversar com ela. A moça era bonita, mais velha, e tinha um rosto cheio de coragem e atitude. Disse-lhe que queria poder ter sobrevivido, e que fez de tudo para isso, mas não conseguia aguentar mais. Continuou, falando que ela era forte o suficiente para aguentar isso e muito mais, que estava por vir, e continuar firme, ao contrário de se entregar, do jeito que estava fazendo. A dor era forte, profunda e não parecia se curar nunca. E a moça entendia perfeitamente, mas explicou que se não fosse pela dor, ela jamais aprenderia e não seria tão forte quanto é.
Ela tentou responder, mas quando foi abrir a boca, a moça do espelho foi-se embora e deixou apenas seu reflexo doentio para ela contemplar. Foi até a cozinha, tomar um copo de água com açúcar mas seu estômago rejeitou veementemente, fazendo-a jogar tudo fora na pia, junto com mais uma leva de sangue.
Não aguentou e deixou-se cair no chão da cozinha. Abraçou os joelhos e chorou. Chorou, chorou, chorou. Chorou até quase cuspir os pulmões. Não conseguia parar. Não tinha mais forças para se levantar e continuar.
A moça estava errada. Ela era fraca. Fraca, sonsa, idiota, vulnerável.
Seu telefone começou a tocar. Deixou tocando, até cair na caixa postal. Era um recado de seu pai, pedindo que ela voltasse para casa assim que pudesse. Ele estava com saudades.
Decidiu se levantar e aguentar um pouco mais.
Gastou 1h30 de viagem de volta para casa de seu pai, e assim que chegou descobriu que ele estava internado em estado grave.
Ele estava 'dormindo' tranquilamente, acompanhado de alguns monitores, sua namorada e um bilhete ao seu lado.
'Mamãe falou comigo durante meu 'sono', pediu-me que te dissesse para você ser forte, e que ela mesma iria tentar falar com você.'
PS.: perdoem-me pelo final meio sem nexo. Ele acabou ficando extremamente pessoal, e estou sem condições de terminá-lo.
Um feixe de luz entrou pela janela, e iluminou seu pulso. Ainda cicatrizando lentamente. Um puxão forte no estômago, sem comida, e ela começou a tossir. Quando voltou a si, percebeu que tinha sangue nas mãos. Deveria ter se sentido preocupada, mas nem ligou direito. Foi até o banheiro lavar as mãos e percebeu que era de sua boca que saía o sangue. Lavou o rosto, e assim a moça do espelho começou a conversar com ela. A moça era bonita, mais velha, e tinha um rosto cheio de coragem e atitude. Disse-lhe que queria poder ter sobrevivido, e que fez de tudo para isso, mas não conseguia aguentar mais. Continuou, falando que ela era forte o suficiente para aguentar isso e muito mais, que estava por vir, e continuar firme, ao contrário de se entregar, do jeito que estava fazendo. A dor era forte, profunda e não parecia se curar nunca. E a moça entendia perfeitamente, mas explicou que se não fosse pela dor, ela jamais aprenderia e não seria tão forte quanto é.
Ela tentou responder, mas quando foi abrir a boca, a moça do espelho foi-se embora e deixou apenas seu reflexo doentio para ela contemplar. Foi até a cozinha, tomar um copo de água com açúcar mas seu estômago rejeitou veementemente, fazendo-a jogar tudo fora na pia, junto com mais uma leva de sangue.
Não aguentou e deixou-se cair no chão da cozinha. Abraçou os joelhos e chorou. Chorou, chorou, chorou. Chorou até quase cuspir os pulmões. Não conseguia parar. Não tinha mais forças para se levantar e continuar.
A moça estava errada. Ela era fraca. Fraca, sonsa, idiota, vulnerável.
Seu telefone começou a tocar. Deixou tocando, até cair na caixa postal. Era um recado de seu pai, pedindo que ela voltasse para casa assim que pudesse. Ele estava com saudades.
Decidiu se levantar e aguentar um pouco mais.
Gastou 1h30 de viagem de volta para casa de seu pai, e assim que chegou descobriu que ele estava internado em estado grave.
Ele estava 'dormindo' tranquilamente, acompanhado de alguns monitores, sua namorada e um bilhete ao seu lado.
'Mamãe falou comigo durante meu 'sono', pediu-me que te dissesse para você ser forte, e que ela mesma iria tentar falar com você.'
PS.: perdoem-me pelo final meio sem nexo. Ele acabou ficando extremamente pessoal, e estou sem condições de terminá-lo.
sábado, 12 de maio de 2012
"O amor não é uma desculpa. Você não pode justificar o ciúme com o amor. Sinto ciúme de você porque te amo demais. Eu já disse isso, mas hoje vejo diferente. Se eu amo demais, o problema é meu. Dizer que ama e quantificar o amor só serve para quem sente. Se eu tenho o maior amor do mundo, o mais puro e o que mais me faz feliz o problema é exclusivamente meu. Sabe por quê? Não importa o amor que eu sinto, não para o outro. Para o outro importa como eu demonstro, me comporto e vivo esse amor. O que adianta eu dizer que o meu amor é o mais puro de todos se eu não mostro isso? O amor não é uma palavra bonita. O maior problema do mundo, hoje, é esse. As pessoas acham que falar basta. Não, falar não basta. O amor não tem que ser dito, ele precisa ser sentido, senão ele não sobrevive."
Autor Desconhecido.
Autor Desconhecido.
domingo, 22 de abril de 2012
Sinto falta de como as coisas eram mais simples e mais fáceis quando eu era mais nova.
Se eu tinha um brinquedo legal, e outra criança gostava, ela/e vinha e brincava comigo, só como amigos... Sem malícia, sem maldade, sem julgamentos, sem sentimentos complexos.
Eram só duas crianças brincando de algo e se divertindo, sem nenhuma preocupação.
É muito pedirum pouco de sossego?
Se eu tinha um brinquedo legal, e outra criança gostava, ela/e vinha e brincava comigo, só como amigos... Sem malícia, sem maldade, sem julgamentos, sem sentimentos complexos.
Eram só duas crianças brincando de algo e se divertindo, sem nenhuma preocupação.
É muito pedir
quarta-feira, 4 de abril de 2012
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