terça-feira, 27 de abril de 2010

Words Are Not Enough To Make You Understand How I Miss You.

Só queria que você soubesse que eu nunca te esqueci. Que eu paguei um preço alto por ter sido sincera com você. E como aconteceu um turbilhão de coisas ao mesmo tempo depois daquilo, imagino que você ache que eu tenha te esquecido.
Mas não foi bem assim.
Eu só me preocupei com outras coisas, e deixei você em segundo plano. Quando me dei por mim, não era você que estava segurando minha mão ou secando minhas lágrimas quando eu mais precisava. Não era você me abraçando, me reconfortando e me dizendo que ia dar tudo certo.
Hoje eu já nem lembro mais quem estava comigo naquele tempo. Só penso que não era você, e sendo assim, nada mais daquele tempo importa.
Sinto muito, eu juro que tentei. Mas não tenho mais forças pra correr atrás de você. Simplesmente não aguento mais meu coração se despedaçando. A dor é demais.
Eu sinto muito a sua falta. Mas nada do que eu disser hoje vai mudar o passado, e pelo jeito, nem o futuro.
Eu amo você.

Casa Velha

Era uma casa meio velhona, assim sabe ?! Bem antiiga e pá. Quem morava lá ? A melhor pessoa do mundo: vovózona :D
Tinha um Q de gostoso ficar na casa dela. As janelas eram grandes, e a paisagem era linda. Grande, aconchegante, tranquila. Lembro quando eu passava as tardes de inverno lá. Costumávamos tomar chocolate quente enquanto nos aquecíamos no sol de fim de tarde.
Ou então, quando ficávamos conversando enquanto ela tricotava e eu desenhava e pintava nas tardes de verão, com as janelas fechadas e o sol insistindo em passar pela cortina.
Os montes e montes de folhas que juntávamos no outono, quando as árvores estavam trocando de pele, como ela costumava dizer. E os buques de orquídeas, rosas e etc que colhíamos na primavera, para dar para a minha mãe quando ela ia me buscar.
Ahh vó, que saudade da senhora ! :/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem Direção

O vento gelado cortava meu rosto, meus cabelos dançavam, minha boca se mexia animadamente num sussurro, enquanto meus dedos batucavam o volante, acompanhando a melodia. A estrada se estendia a minha frente, as estrelas me guiavam e a lua iluminava meu caminho.
Minha companhia é Deus, meu destino é incerto e a trilha sonora é a mais improvável possível.
Vou para onde a vida me levar ! :D



que merda ! :@ acho que eu nunca vou achar uma imagem boa o suficiente --'

Atração

Ele deve ter uns 30 e poucos anos. Eu tenho 16.

Ele é sem graça. Nem sei o que eu vi nele. Ele deve ter o dobro (ou mais) da minha idade. Ele é um cara normal. Sem nada de mais.

Ele deve ser o lado positivo do meu negativo. E eu digo que o meu lado que é o negativo porque é. Algumas pessoas nasceram para serem boas. Outras, como eu, nasceram para servirem de maus exemplos. Ou então, apenas pessoas que escolheram apertar o botão do foda-se tudo e todos e seja feliz. Whatever. Esse não é o ponto aqui.

O ponto é que você me atraiu de um jeito inexplicável. Como nenhuma outra pessoa jamais me atraiu. Você tem esse ar de mistério, que me deixou intrigada. Que me fez querer saber mais de você. E os seus olhos de uma profunda escuridão me deixaram vidrada.

I'm gonna find out everything about you.

You can't barely wait.

ps.: ficou um lixo, eu sei. Mas a minha inspiração me fez uma visita muito rápida. E depois sumiu como fumaça :s Não achei mais ela.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Escrito nas Nuvens



Deitada na grama molhada do sereno, olhando o céu azul enfeitado de nuvens branquinhas das mais diferentes formas e tamanhos, os pensamentos de Isabella estavam longe dali. Estava lembrando, sonhando alto com ele... Com uma lágrima de saudade escorrendo por seu rosto e um sorriso bobo brincando em sua boca, ela sussurrou:
- Será que se eu escrever meu nome nas nuvens, chega até ele ? Ou então mandar por este avião que está passando agora...

'Can we pretend that airplanes in the night sky are shooting stars ?

I could really use a wish right now. '

domingo, 18 de abril de 2010

Dor da saudade

Meu peito dói, meus olhos estão inchados, minha boca está seca assim como meu corpo está desidratado e fraco por conta da falta de alimento e líquido em meu organismo. Minha energia se fora, assim como minha vontade de viver sem você aqui, do meu lado, puxando minha orelha, pegando no meu pé, brigando comigo, me consolando, me falando conselhos que eu vou ignorar...
Cheguei num ponto onde não acho minha voz para gritar, ou energia para me levantar ou até lágrimas para derramar. O fundo do poço é raso perto de onde eu estou.

Quantos dias tinham se passado desde a sua viagem com passagem só de ida ? 3 ? 7 ? 15 ? Não sei. Não importa. O grande amor da minha vida foi embora. Nada mais importa. Só quero ficar aqui, morrendo em paz e sozinha para me juntar a você.

Sinto que eu não falei eu te amo tanto quanto deveria. Sinto que o amor que demonstrei por você não foi suficiente. Sinto que não fiz que eu pudia pra você continuar aqui. Sinto que não te abracei ou beijei o suficiente. Sinto que meu amor por você é maior do que qualquer um poderia ter sentido na vida inteira. Sinto que não briguei com você o suficiente. Sinto que vou me afogar sem você aqui.

Eu realmente sinto sua falta.
Tenho certeza que você está melhor onde está.
Eu te amo, mãe.

sábado, 17 de abril de 2010

Lembranças

Risada. Aranha. Coqueiro. Taturana. Flor. Formiga. Festas. Churrascos. Baratas. Domingos. Natais. Largatixas. Páscoas. Férias. Fotos. Danças. Passarelas. Jantares. Surpresas. Reuniões. Almoços. Brigas. Lembranças. Presentes. Ideias. Sonhos. Lesmas. Alegria. Tristeza. Jantares. Jogos. Periquitos. Cachorros. Tartarugas. Raiva. Jabutis. Carros. Pais. Tias. Tios. Vó Cecília. Mãe. Mudanças. Infância. Adolescência. Caminhão. Porquinhos. Pão. SJB. Frutas. Árvores. Grama. Parque de diversão. Stephanie. Bandite. Copos coloridos. Esmaltes. Lições. Estudos. Ódio. Amizade. Comédia. Besteiras. Sonhos.


I really miss that awful place where I used to spent every sunday from my childhood. And those was the best sunday of my intire life.
And it's a little fucked up and I remember that place don't exist anymore. And it hurts deep down.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Good Girls Gone Bad



Era um dia de sábado comum, numa cidade qualquer. Alguns adolescentes iam ficar de porre, alguns outros iam para uma balada, e alguns iam para alguma festa...
Renata olhou no relógio digital ao lado de sua cama, q mostrava ser 15h27. 'Ainda ta ceeedo' ela pensou. Virou para o lado e dormiu de novo. Ela era uma menina da night e nao negava q era beeeeem melhor. A a ultima vez q saiu a luz do sol, foi por volta de uns 10 anos atrás, ela devia ter uns 12 anos mais ou menos...
Desde pequena, Renata descobriu que tinha um dom. Controlava quando e como quisesse qualquer um dos 4 elementos. Seu preferido era o fogo. Quando menor, preferia a água, principalmente porque adorava piscina. Agora, só o que resta no seu coração é ódio e um desejo enorme de vingança das pessoas que a fizeram sofrer durante toda sua vida.Não importava o motivo. Ela havia se tornado uma pessoa completamente diferente daquela garotinha adorável que um dia todos conheceram e achavam uma graça.
Ela se tornou uma mulher. Forte, poderosa, sensual, linda e malvada. Gostava de ver a desgraça dos outros. E quase sempre, ela que a causava.
Aquele dia era um dia mais que especial para ela. Era o casamento daquele menino que a fez sofrer. Que a fez amá-lo para depois dispensá-la cruelmente. Olhou no relógio, 18h30. 'Acho que já tá bom. O casamento que não vai acontecer, vai ser daqui a pouco. Preciso ir me arrumar.'

Tomou banho. Colocou uma calça jeans colada, uma blusa vermelha com um belo decote, passou um perfume enjoantemente doce, pegou seu carro e foi até a igreja.
Assistiu a cerimônia inteira do balcão lá em cima, e brincou um pouquinho com o ar para dar uma desarrumada no cabelo da noiva. O cabelo dela estava muito certinho, muito arrumado pro gosto dela.
Usou a água para dar um toque especial no noivo. Ele foi seco e mesquinho demais com ela no passado. Enquanto brincava usando seu dom, ria amargamente por dentro.
Seguiu bem atrás do carro dos noivos até o salão. Sua mão coçou muito para colocar um prego no meio do caminho, mas achou melhor não. Eles demorariam mais para chegar na festa e seria lá a maior diversão.
Chegando lá, parou seu carro nos fundos do salão e entrou pela porta da frente. TODOS a encararam. A recepcionista não queria deixá-la entrar, mas ela já estava lá dentro e tinha sumido no meio da multidão de gente que tentava fingir que não estavam surpresos ou assustados por vê-la ali.
A noiva conversava animadamente com as amigas e nem reparou a chegada da estranha, enquanto o noivo estava indo ao banheiro. Renata deu uma escapada dos olhares de todos e entrou atrás dele.
- Renata ! O que você tá faz... - ele tentou terminar mas a língua dela já estava na boca dele. Depois de alguns segundos, ela o largou com a boca toda borrada de batom vermelho e cheirando a perfume vagabundo de mulher e saiu sorrateiramente do banheiro masculino.
Foi indo para a porta de saída dos fundos, mas antes de cruzá-la olhou para trás e fuzilou a noiva. Apenas estalou os dedos e a grande cauda do vestido branco começou a pegar fogo, e logo pegou na ponta do véu e subiu para o cabelo loiro platinado da noiva.
Com um último sorriso irônico, ela saiu para curtir o resto da noite infernizando os outros.

sábado, 3 de abril de 2010

Eu fecho os olhos e me sinto tão perto de você, a ponto de se eu virar o corpo na sua direção toco seu pescoço com meus lábios, sinto sua respiração quente e ofegante em meus cabelos, sua mão toca minhas costas apenas com as pontas dos dedos, acompanhando minha coluna, fazendo meu corpo se arrepiar inteiro de pura excitação.
De repente, estamos num salão de dança nos movendo ao som da música, nossos olhos não se desviam um do outro nem por uma fração de segundo. Meu corpo acompanha o seu, dando a impressão de estarmos conectados. Sua sequência de movimentos demonstrava uma paixão intensa, jamais vista antes, ao mesmo tempo que era gracioso.
Você faz com que eu me sinta uma mulher. Não uma garota, ou adolescente, mas uma mulher mesmo. Desejada, sensual, poderosa. E assim eu te tenho em minhas mãos.
[...]Nos teus braços me abandono
Ao teu lado sou mulher.[...]**
Vagamente me lembrei do trecho de meu livro preferido, sentindo exatamente o que nele estava escrito. Só conseguia me concentrar em você. Nos seus olhos castanhos leitosos, seu cabelo rebelde e a proximidade dos nossos corpos.

Senti uma cutucada de leve no braço, e ouvi meu nome sendo chamado...
- Gabriela, não pode dormir na aula, minha querida. Levante e vá lavar o rosto. - o professor dizia pra mim.
Fui caminhando lentamente até o banheiro, processando aquele 'sonho'.
Ah, que inferno ! Foi tudo tão real...






** Poema parte do livro A Marca de Uma Lágrima de Pedro Bandeira.